A Justiça do Evangelho Não É Juízo

O Evangelho Verdadeiro

Compositor: Silvio Dutra

Quando deus criou o homem
Ele pretendia demonstrar
O quanto é misericordioso
E também bondoso e amoroso.

Ele sabia em sua presciência
Que o homem pecaria,
E também toda a sua descendência.

Deus revelaria também
Que uma vez que a sua graça é retirada
Em razão da desobediência
A criatura perde a imagem do criador,
Não pode permanecer de pé
Em santidade, porque sem a graça divina
A natureza humana fica corrompida,
Ou seja, estragada para cumprir o propósito
Para o qual fora criada.

Mas deus demonstraria também
O seu grande poder para restaurar,
Por perdoar e amar,
A humanidade que criou,
Para pertencer a cristo.

Contudo, como poderia fazer isto?

Inocentando culpados?
Um deus justo pode fazê-lo?

O homem não é justo
Porque não manteve
A imagem do criador.

Não é justo porque não vive
Segundo o caráter de jesus cristo.

O propósito de deus, no entanto,
Jamais pode ser frustrado.
Então o que faria para tornar justo
O pecador culpado?

Que se opondo ao seu criador
E não querendo se sujeitar à sua vontade,
Segue o seu caminho de vaidade?

Que resistindo a se entregar a jesus
Resiste também ao recebimento da sua graça?

E sem a graça, sabemos, somente há ruína,
Perdição, ódio, desobediência e morte.

Ah! que situação difícil para ser resolvida!

Difícil para nós, mas não para deus,
A quem tudo é fácil e possível.

Difícil e penoso seria sim,
O único modo pelo qual
O pecador poderia ser justificado.

Deus visitaria o seu pecado,
Com juízos, no seu filho amado.

Colocaria sobre ele nossas transgressões,
Resistências e descaminhos,
E com o grande golpe do seu juízo
Castigaria o próprio cristo,
Fazendo com que a justiça exigida
Fosse por fim atendida.

Jesus tem desde então justiça,
E não juízo para oferecer,
Pelo evangelho.

Quem quiser ser justo,
Para receber a graça
Salvadora e transformadora,
Basta vir a cristo,
Com a mão do coração estendida,
E ele a concederá com agrado
Para apagar nosso pecado.

Por isso ele diz que não veio
A este mundo para condená-lo,
Mas sim, para salvá-lo.

Oh! senhor amado!
Muito obrigado por sua justiça!
Felizes são os que têm fome e sede
Desta sua maravilhosa justiça,
Pela qual, nós perdidos pecadores,
Somos saciados,
Justificados e abençoados!

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